Investigadores comprovam que bebida reduz risco
de infecção por alimentos contaminados
A investigação em curso revela que a viabilidade dos organismos infecciosos é fortemente afectada quando estes são directamente expostos à acção do vinho devido às propriedades antimicrobianas presentes. Assim, pressupõe-se que a ingestão moderada desta bebida durante a refeição pode contribuir para a diminuição do número de bactérias patogénicas presentes em alimentos contaminados.
“Concluímos que o vinho exerce uma forte acção de inactivação dos organismos estudados”, afirma José António Couto ao Ciência Hoje.
Segundo o investigador da ESB, este efeito foi verificado em alimentos contaminados e em condições representativas do sistema gastrointestinal. Experiências realizadas in vitro com Listeria, Campylobacter jejuni e Bacillus cereus revelaram que “o vinho exerce um efeito de inactivação celular significativo, além do efeito do suco gástrico, contribuindo para a diminuição do número de células viáveis de bactérias patogénicas”.
A taxa e a extensão da inactivação dependem, no entanto, da matriz alimentar, devido ao conhecido papel de protecção microbiana conferido por certos componentes dos alimentos.
Além disso, os mecanismos responsáveis pelo efeito antimicrobiano do vinho não estão completamente esclarecidos. Outros trabalhos mostram que este efeito resulta de uma combinação complexa de vários factores/componentes do vinho que actuam de forma sinérgica.
Os investigadores da ESB pretendem agora aprofundar o estudo dos mecanismos responsáveis pela acção antimicrobiana do vinho.
Além disso, “pretendemos avaliar o efeito do vinho sobre os factores de virulência de bactérias patogénicas”, avança José António Couto.
Segundo o investigador da ESB, este efeito foi verificado em alimentos contaminados e em condições representativas do sistema gastrointestinal. Experiências realizadas in vitro com Listeria, Campylobacter jejuni e Bacillus cereus revelaram que “o vinho exerce um efeito de inactivação celular significativo, além do efeito do suco gástrico, contribuindo para a diminuição do número de células viáveis de bactérias patogénicas”.
Além disso, os mecanismos responsáveis pelo efeito antimicrobiano do vinho não estão completamente esclarecidos. Outros trabalhos mostram que este efeito resulta de uma combinação complexa de vários factores/componentes do vinho que actuam de forma sinérgica.
Os investigadores da ESB pretendem agora aprofundar o estudo dos mecanismos responsáveis pela acção antimicrobiana do vinho.
Além disso, “pretendemos avaliar o efeito do vinho sobre os factores de virulência de bactérias patogénicas”, avança José António Couto.
Mas agora não abusem
Fonte: Ciência Hoje