O medo é uma resposta inata que desempenha um papel fundamental na evolução de todos os seres vivos. Sem ele estaríamos demasiados expostos a certos riscos que ameaçam a nossa sobrevivência. O medo evoluiu na nossa, e noutras espécies, para nos dar capacidade para evitar predadores ou riscos à nossa integridade física vindos do ambiente natural.
Acontece que na sociedade actual não temos predadores a temer e alterámos bastante o ambiente natural pelo que é plausível que a reacção de medo possa estar nalguns casos desajustada da real probabilidade de algo ameaçar a nossa sobrevivência.
Também é importante considerar que o medo tem de ser controlado sob pena de deixar de ser uma resposta eficaz. Por isso, quando a ameaça é constante há a tendência para deixar de temê-la ou viveríamos em permanente receio. Isto talvez tenha influência no caso que referi de conduzir um automóvel. Ou de raramente pensarmos na real possibilidade de uma guerra nuclear poder ser despoletada.
Parece ridículo mas o que é facto é que há hoje em dia mais países com capacidade nuclear do que alguma vez houve e alguns deles liderados por pessoas pouco ou nada confiáveis. Veja-se a recente escalada de tensão entre o Ocidente e o Irão.
No extremo oposto temos alguns medos primitivos como por exemplo de outros animais que apenas fariam sentido se estivéssemos expostos às leis naturais da sobrevivência. Um dos casos é o medo de tubarões quando a esmagadora maioria de nós nunca nadou numa praia em que eles existam e quando menos de uma dúzia de pessoas morre anualmente por essa causa.
Outro medo primitivo é o dos insectos que salvo raríssimas excepções não são uma ameaça à nossa integridade física. No caso das doenças, salvo o caso do cancro em que o receio está associado à probabilidade significativa de se poder morrer dessa enfermidade, há vários casos, como o das infecciosas em que o medo não é justificado com a ameaça que representam.

Por exemplo, o Ébola causa muito receio em todos nós mas cada surto tem morto no máximo 100 ou 200 pessoas numa área localizada. Ou podemos também pensar no caso da gripe A ou da doença das vacas loucas em que o medo superou largamente a ameaça que a doença representou.
Por isto, certamente beneficiaríamos se canalizássemos as reacções de medo para o que de facto nos pode afectar como o caso das doenças cardiovasculares, em que a mudança de comportamentos eventualmente despoletada por esse medo pode ajudar a evitá-las.
E não perdêssemos tempo a pensar em ameaças que têm uma probabilidade mínima de se concretizar. Mas sendo o medo uma resposta inata e instintiva este é um desafio que não é nada fácil superar.
Acontece que na sociedade actual não temos predadores a temer e alterámos bastante o ambiente natural pelo que é plausível que a reacção de medo possa estar nalguns casos desajustada da real probabilidade de algo ameaçar a nossa sobrevivência.
Também é importante considerar que o medo tem de ser controlado sob pena de deixar de ser uma resposta eficaz. Por isso, quando a ameaça é constante há a tendência para deixar de temê-la ou viveríamos em permanente receio. Isto talvez tenha influência no caso que referi de conduzir um automóvel. Ou de raramente pensarmos na real possibilidade de uma guerra nuclear poder ser despoletada.
Parece ridículo mas o que é facto é que há hoje em dia mais países com capacidade nuclear do que alguma vez houve e alguns deles liderados por pessoas pouco ou nada confiáveis. Veja-se a recente escalada de tensão entre o Ocidente e o Irão.
Muitos têm medo de andar de avião mas ao volante do seu automóvel têm uma probabilidade maior de acidente
Outro medo primitivo é o dos insectos que salvo raríssimas excepções não são uma ameaça à nossa integridade física. No caso das doenças, salvo o caso do cancro em que o receio está associado à probabilidade significativa de se poder morrer dessa enfermidade, há vários casos, como o das infecciosas em que o medo não é justificado com a ameaça que representam.

A maioria de nós nunca nadou numa praia com tubarões
Por isto, certamente beneficiaríamos se canalizássemos as reacções de medo para o que de facto nos pode afectar como o caso das doenças cardiovasculares, em que a mudança de comportamentos eventualmente despoletada por esse medo pode ajudar a evitá-las.
E não perdêssemos tempo a pensar em ameaças que têm uma probabilidade mínima de se concretizar. Mas sendo o medo uma resposta inata e instintiva este é um desafio que não é nada fácil superar.
Sem comentários:
Enviar um comentário