O consumo habitual de pescada da Namíbia congelada desencadeia uma diminuição do perímetro abdominal e da tensão arterial diastólica reduzindo o risco cardiovascular. Sete porções semanais, de 100 gramas cada, são a dose indicada.
O estudo foi iniciado em 2002 e a primeira fase da investigação quantificou o teor de ácidos gordos deste produto, tendo revelado que este peixe branco é uma fonte natural dos ácidos gordos Ómega 3 e que uma dose de 100 gramas contribui com uma quantidade de Ómega 3 EPA e DHA superior à dose diária recomendada para a manutenção da saúde cardiovascular.
Segundo o site Ciência Hoje, Posteriormente, no estudo piloto de viabilidade para saber os efeitos do consumo habitual de pescada congelada da Namíbia em pacientes saudáveis, registou-se uma tendência para a melhoria global do estado de saúde dos participantes, bem como melhorias do índice de massa corporal (IMC), colesterol total e vitamina E.
Numa segunda fase, foram recrutados 250 doentes com alto risco cardiovascular, por 11 centros de investigação, de diversos centros hospitalares espanhóis do CIBERobn.
Todos os doentes apresentavam síndrome metabólica, situação na qual o risco de padecer de doença cardiovascular grave é muito elevado.
Os investigadores concluíram que os doentes submetidos a uma dieta composta por sete porções semanais de 100 gramas de pescada durante oito semanas mostraram valores significativamente superiores nos níveis de Ómega 3 no sangue.
O peixe e os produtos do mar são os únicos alimentos que representam uma fonte natural importante de Ómega 3 EPA e DHA e estes dois nutrientes são os únicos Ómega 3 que comprovadamente proporcionam benefícios para a saúde cardiovascular.
O estudo foi realizado em Espanha, pelo Centro de Investigação Biomédica em Rede – Fisiopatia da Obesidade e da Nutrição (CIBERobn), em colaboração com a Pescanova e o Instituto de Estudos Marinhos para a Nutrição e o Bem-Estar (INESMA).
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