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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Investigadores portugueses criam plantas recorrendo à biotecnologia

Projecto «Inphytro» quer potenciar características para aplicação farmacêutica e alimentar

João Fernandes, David Pereira e Henrique Nascimento  (créditos: Fernando Piçarra)
Três alunos de doutoramento e pós-doutoramento da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto apresentaram com sucesso o seu projecto da criação de plantas in vitro que sirvam as indústrias alimentar e farmacêutica.
Com o projecto intitulado «Inphytro» a equipa ganhou o prémio Star-Now no concurso de «Realize o Seu Sonho», promovido pela associação Acredita Portugal. Já tinha vencido uma menção honrosa no «iUP25k - Concurso de Ideias de Negócio da Universidade do Porto»
Em declarações ao «Ciência Hoje», David Pereira, um dos investigadores, além de João Fernandes e Henrique Nascimento, explicou que já trabalhava nesta área das plantas. “Quando surgiu a oportunidade de concorreu, ocorreu-nos fazer algo dentro deste género”, diz.
“Aliar a biotecnologia à agricultura de forma a valorizar a flora portuguesa, apostando numa área estratégica para o país” é a ideia central do «InPhytro». “Queremos produzir plantas aromáticas e medicinais para servirem de matéria-prima para a indústria alimentar e farmacêutica, mas não recorrendo à agricultura tradicional”, diz.
Através da biotecnologia, pretende-se aumentar o rendimento das potencialidades das plantas. “É bom frisar que não vamos usar organismos geneticamente modificados”, sublinha o investigador.
A potencialização das características das plantas é feita in vitro, através com controlo químico e biológico. No próximo ano, os investigadores querem avançar para a criação de uma empresa, que está já a ser incubada.

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