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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Nova ferramenta de diagnóstico da asma alérgica

Investigadores concebem dispositivo mais rápido e não-invasivo

A asma alérgica afecta directamente as vias aéreas.
A asma alérgica afecta directamente as vias aéreas.
Uma equipa de investigação das universidades de Aveiro (UA) e Madeira (UM) e do Serviço de Pediatria do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, está a trabalhar numa nova abordagem metodológica para caracterizar a asma alérgica em função dos seus padrões metabolómicos. O grande objectivo deste método é conseguir desenvolver novas estratégias para um diagnóstico precoce, terapias de monitorização e compreensão das patogenias desta doença crónica, que afecta milhões de pessoas em todo o mundo.

A asma alérgica (um sub-tipo de asma) é um problema de saúde crescente que afecta todas as faixas etárias. Os agentes alérgicos responsáveis são comuns ao dia-a-dia de qualquer individuo, tais como, ácaros, mofo, pólen e alimentos ou conservantes destes. Através de um método inovador, os investigadores analisaram os compostos voláteis no ar utilizando a técnica GC/MS. A equipa defende que o ar exalado por um paciente é um bom ponto de partida para a investigação, uma vez que a asma alérgica afecta directamente as vias aéreas.

Quando o stress danifica o DNA

Investigadores descobrem mecanismo que ajuda a explicar acumulação de danos

2011-08-22
Stress crónico leva à redução da proteína que impede  alterações genómicas
Stress crónico leva à redução da proteína que impede alterações genómicas
Durante anos, investigadores têm publicado artigos que associam o stress crónico a danos cromossómicos.

Agora, na Duke University Medical Center , EUA, descobriram um mecanismo que ajuda a explicar a resposta ao stress, em termos de danos ao DNA, avança a revista Nature.

“Acreditamos que este é o primeiro estudo a propor um mecanismo específico através do qual uma marca registada do stress crónico, a adrenalina elevada, poderia, eventualmente, causar danos no DNA que são detectáveis”, explicou um dos autores do estudo, Robert J. Lefkowitz, cientista da Duke University Medical Center.

Para realizar a experiência, introduziu-se um composto de adrenalina em ratos que funciona através de um receptor chamado de receptor adrenérgico beta. Os cientistas descobriram que este modelo de stress crónico despoletou certos caminhos biológicos que resultaram numa acumulação danos no DNA.

Segundo Robert J. Lefkowitz, “isto pode fornecer uma explicação plausível de como o stress crónico pode causar vários distúrbios humanos, que vão desde aspectos meramente cosméticos, como cabelos grisalhos, até doenças graves ou mortais”.

A proteína P53 é supressora de tumores e é considerada "guardiã do genoma", ou seja, aquela que impede alterações genómicas.

“O estudo mostrou que o stress crónico leva à redução prolongada dos níveis de P53”, disse Makoto Hara, colega de laboratório de Robert J. Lefkowitz. Assim, “colocamos a hipótese de que esta é a razão para as irregularidades cromossómicas encontradas nos ratos cronicamente stressados”.

Nas próximas investigações, Robert J. Lefkowitz pretende estudar ratos que são colocados sob stress (contido), criando assim sua própria adrenalina ou reacção de stress, para saber se as reacções físicas do stress também levam ao acúmulo de danos no DNA.

A vida tem mais de 3,4 mil milhões de anos

Cientistas descobrem os fósseis de micróbios mais antigos da Terra

2011-08-22
Reconstrução em 3D do micróbio de 3,4 bilhões de anos achado na Austrália (AFP/HO/NATURE, David Wacey and Derek Gertsmann)
Reconstrução em 3D do micróbio de 3,4 bilhões de anos achado na Austrália (AFP/HO/NATURE, David Wacey and Derek Gertsmann)
Foram descobertos, em rochas australianas, fósseis de micróbios com mais de 3,4 mil milhões de anos que viviam num ambiente sem oxigénio e prosperaram graças a compostos à base de enxofre, revela um estudo publicado na revista Nature Geoscience, avança a LUSA.

“Temos finalmente uma boa prova de que a vida tem mais de 3,4 mil milhões de anos. Isto prova a existência de bactérias que viviam sem oxigénio”, adiantou um dos responsáveis pelo estudo, o professor Martin Brasier da Universidade de Oxford.
Segundo um comunicado desta universidade, tratam-se “dos fósseis mais antigos encontrados na Terra”.

O planeta Terra tem cerca de 4,5 mil milhões de anos. O primeiro registo de vida data de entre 3,5 mil milhões a 3,8 mil milhões de anos, de acordo com anteriores trabalhos científicos.

Os fósseis agora encontrados por David Wacey e pela sua equipa numa das mais antigas praias do planeta, num local isolado chamado Strandley Pool, estão associados a cristais microscópicos de pirite, minerais à base de sulfato de ferro.

Esses cristais serão resultado da actividade biológica (metabolismo) passada dos micro-organismos fósseis.

Os cientistas estimam poder “ter a certeza absoluta da idade” dos fósseis, já que as rochas sedimentares onde foram encontradas foram formadas entre dois episódios vulcânicos.

“Isso limita em algumas dezenas de milhões de anos” o intervalo de tempo durante o qual os fósseis se poderão ter formado, precisou Martin Brasier.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Pensamento do dia

"Devem ser evitados os tristes de que tudo se queixam." 
  Séneca

Planeta negro “como o carvão”

Exoplaneta TrES-2b é, que se conheça, o mais escuro do Universo



Sistema planetário TrES-2
Astrónomos do Instituto de Astrofísica Harvard-Smithsonian (EUA) descobriram o planeta mais escuro (até agora) do Universo. É o exoplaneta TrES-2b, um gigante de gás do tamanho de Júpiter. Situa-se a 750 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Draco, e foi descoberto em 2006 durante o Trans-Atlantic Exoplanet Survey. Este astro reflecte menos de 1 por cento da luz da estrela que orbita, o que faz com que seja uma planeta “tão negro como o carvão”.
“Pelo que conseguimos perceber”, afirma em declarações á revista «ScienceNews» o astrónomo David Kipping, um dos autores da investigação, “o TrES-2b é muito menos reflector do que a tinta acrílica preta, o que torna este mundo muito bizarro”.O estudo está publicado na «Monthly Notices of the Royal Astronomical Society».

O planeta Júpiter está envolvido em nuvens brilhantes de amoníaco que reflectem mais de um terço da luz do sol que recebe. Ao contrário deste, este exoplaneta não tem nuvens reflectoras porque está muito mais perto da sua estrela (4,8 milhões de quilómetros) e as altas temperaturas (mais de 980 graus célsius) impede que as nuvens se formem.
A sua atmosfera tem compostos químicos que absorvem a luz, como o sódio, o potássio e óxido de titânio (em estado gasoso). No entanto, os cientistas admitem que a presença destes elementos não explica totalmente a escuridão do planeta.
Dados do telescópio espacial Kepler combinados com outras observações, permitiram que os investigadores medissem o brilho do sistema planetário TrES-2 quando o TrES-2b orbitava em torno da sua estrela para, assim, detectar o seu trânsito, ou seja, procuraram uma pequena diminuição do seu brilho que aconteceria quando o planeta passasse à frente da estrela.
Ao combinar a precisão do Kepler com outras observações percebeu-se que a mudança registada no brilho era a menor que já se tinha observado num exoplaneta.

Explosão solar na região AR11263

Ocorrência afecta meio ambiente e é um risco para aviões

Explosões solares emitem radiações para a Terra.
Explosões solares emitem radiações para a Terra.
A Nasa divulgou esta semana a foto de uma explosão solar na região denominada AR11263, tirada pelo telescópio espacial SDO (sigla em inglês de Observatório de Dinâmica Solar). Os investigadores ainda não conseguiram explicar o fenómeno.

Essas explosões gigantescas de radiação trazem algum risco para pessoas que estão em aviões em altitudes elevadas, para além de afectarem o ambiente e serem capazes de interromper sinais de GPS ou provocar interferências nas comunicações.
Estas explosões são gigantescas, emanam energia, partículas de velocidade leves e altas no espaço. Estas chamas associam-se muitas vezes com tempestades solares magnéticas (CMEs). O número de explosões solares aumenta a aproximadamente cada 11 anos, e o sol vai-se movendo em direcção a outro máximo solar, provavelmente a partir de 2013 – o que significa que mais ocorrências deste género irão acontecer, algumas serão pequenas, mas outras poderão ser bastante grandes ao ponto de enviar radiações massivas para a Terra.

sábado, 13 de agosto de 2011

NASA prepara-se para lançar sonda espacial Juno

Tecnologia irá estudar Júpiter durante cinco anos

Juno estudará formação e evolução de Júpiter.
Juno estudará formação e evolução de Júpiter.
A NASA vai lançar, na próxima sexta-feira, a sonda de exploração espacial Juno para estudar a formação do planeta Júpiter e tirar conclusões sobre os planetas com a mesma composição. Alimentada por energia solar, a sonda que custou 1,1 mil milhões de dólares (763 milhões de euros), deve iniciar a odisseia de cinco anos em direcção ao maior planeta do sistema solar.

O objectivo é descobrir a quantidade de água no planeta, o que motiva os enormes campos magnéticos deste e se existe um núcleo sólido sob a sua atmosfera densa e quente.
"Se queremos compreender de onde vimos e como se formam os planetas, é Júpiter que devemos estudar porque é este que detém o segredo", disse Scott Bolton, investigador do programa científico Juno.

"Queremos conhecer a lista de ingredientes. Queremos descobrir a receita de formação destes planetas”, indicou ainda o cientista.

Em 1989, a Nasa lançou a sonda Galileo, que entrou na órbita de Júpiter em 1995 e se desintegrou em 2003. Outros engenhos espaciais da Nasa, como o Voyager 1 e 2, Ulysses e New Horizons também estudaram o quinto planeta do sistema solar.

Mas desta vez, o Juno irá mais perto do que algum outro já foi, indicou o especialista. "Ficaremos a apenas cinco mil quilómetros do planeta"
, acrescentou. Além de Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno também são considerados planetas gasosos.

Pensamento do dia

Que Humanidade é Esta? Se o homem não for capaz de organizar a economia mundial de forma a satisfazer as necessidades de uma humanidade que está a morrer de fome e de tudo, que humanidade é esta? Nós, que enchemos a boca com a palavra humanidade, acho que ainda não chegámos a isso, não somos seres humanos. Talvez cheguemos um dia a sê-lo, mas não somos, falta-nos mesmo muito. Temos aí o espectáculo do mundo e é uma coisa arrepiante. Vivemos ao lado de tudo o que é negativo como se não tivesse qualquer importância, a banalização do horror, a banalização da violência, da morte, sobretudo se for a morte dos outros, claro. Tanto nos faz que esteja a morrer gente em Sarajevo, e também não devemos falar desta cidade, porque o mundo é um imenso Sarajevo. E enquanto a consciência das pessoas não despertar isto continuará igual. Porque muito do que se faz, faz-se para nos manter a todos na abulia, na carência de vontade, para diminuir a nossa capacidade de intervenção cívica.

José Saramago, in 'Canarias7 (1994)'

BASTAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!

Porque será que são sempre os mesmos a pagar a crise?
As recentes medidas tomadas pelo governo Coelho & Portas acabam de dar um golpe terrivel nas classes com rendimentos mais baixos. 
Ao agravar o IVA de 6% para 23% sobre a electricidade e o gás este governo mostrou a sua verdadeira face. Tudo pela burguesia nada pelas classes mais desfavorecidas e a procissão ainda não saiu do adro, proximamente vai ser o pão e o leite.
Este 1º Ministro chumbou o PEC 4 do Governo Socrates mas está a implementar medidas de austeridade mais gravosas que o PEC 4.
Este 1º Ministro porque não aprende com Berlusconi que impôs um "imposto de solidariedade" de 5% para quem ganha mais de 90.000 € e 10% para quem ganha mais de 150.000€/ano.
Há dias li que o ex-presidente da AR, Jaime Gama foi-lhe atribuida uma reforma de 4.800€ e a dois generais 5.000€. São reformas pornográficas e são um atentado à esmagadora maioria dos pensionistas portugueses pois estes senhores não irão sentir os preços do gás e electricidade.
Portugueses o país está a saque, temos de sair para as ruas e mostrar a estes políticos de meia-tijela que não podem brincar com os deserdados desta sociedade.
Culpo também os escroques que comandam os destinos da UE, verdadeiros bonecos nas mãos da senhora Merkel. Até parece que a "Kaiser" vai conseguir aquilo que o "Führer" nunca conseguiu, isto é dominar a Europa a seu bel-prazer.