- Mare Tranquilitatis (Mar de Tranqüilidade): onde os primeiros astronautas pousaram.
- Mare Imbrium (Mar das Chuvas): o maior mar (1.100 quilómetros de diâmetro).
- Mare Serenitatis (Mar de Serenidade).
- Mare Nubium (Mar de Nuvens).
- Mare Nectaris (Mar de Néctar).
- Oceanus Procellarum (Oceano das Tormentas).

Kevin Kelley/Stone/Getty Images
Crateras no lado mais distante da Lua
A Lua é cheia de crateras, formadas quando os meteoros atingem a sua superfície. Elas podem ter picos centrais e paredões em declives e o material do impacto (ejecta) pode ser lançado da cratera, formando raios que dela emanam. As crateras têm muitos tamanhos e as áreas elevadas têm mais crateras que áreas baixas.
Outro tipo de estrutura de impacto é a bacia com múltiplos anéis. Essas estruturas foram causadas por impactos consideráveis que enviaram ondas de choque para fora e elevaram cordilheiras. A Bacia Oriental é um exemplo de uma bacia com múltiplos aneis.
Além das crateras, os geólogos observaram a presença de vulcões em formato de cones cineríticos, canais (depressões provavelmente resultantes de lava), tubos de lava e antigos fluxos de lava, que indicam que a Lua esteve vulcanicamente ativa em um determinado momento.
A Lua não tem solo verdadeiro, devido ao facto de não haver matéria viva nela. Em vez disso, o "solo" é chamado de regolito. Os astronautas observaram que o regolito era um pó fino de fragmentos de rocha e partículas de rochas magmáticas vulcânicas entremeadas com rochas maiores.
Mediante o exame das rochas trazidas para a terra da superfície lunar, os geólogos descobriram algumas características.
- As maria consistem, primariamente, em basalto, uma rocha magmática derivada de lava resfriada.
- As regiões de áreas elevadas incluem rochas, que são, em sua maior parte, magmáticas, chamadas de anortosito e brecha - fragmentos de rocha irregulares, consolidados por um cimento natural.
- Se compararmos as idades relativas das rochas, as áreas elevadas (4 a 4,3 bilhões de anos) são muito mais antigas do que as áreas baixas (3,1 a 3,8 bilhões de anos).
- As rochas lunares têm muito pouca água e compostos voláteis (como se tivessem sido assadas) e são similares às encontradas no manto da Terra.
- Os isótopos de oxigênio nas rochas lunares e na Terra são similares, o que indica que a Lua e a Terra se formaram a cerca da mesma distância do Sol.
- A densidade da lua (3,3 g/cm3) é inferior à da Terra (5,5 g/cm3), o que indica que ela não tem um núcleo de ferro substancial.
- Sismómetros não detectaram nenhum tremor na superfície lunar semelhante a um terremoto, nem outra indicação de actividades de placas tectónicas (movimentos na crosta lunar).
- Magnetômetros em espaçonaves em órbita, além das sondas, não detectaram um campo magnético significativo em torno da Lua, o que indica que a Lua não tem um núcleo de ferro substancial ou de ferro derretido como a Terra tem.
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