![]() © Agnieszka Gaul / iStockphoto A Pont du Gard, aqueduto romano na França, é um exemplo de longevidade estrutural; retire a pedra fundamental de um dos arcos e toda a estrutura de 2.000 anos desmoronará |
Foi, na verdade, uma espécie particular de estrela-do-mar que levou ao desenvolvimento do conceito de espécie-chave de Paine. A estrela-do-mar era a Pisaster ochraceous, que vive nas comunidades rochosas na faixa cobertas pela maré no oeste da América do Norte e se alimenta de mexilhões. Quando Paine removeu a Pisaster de uma área da Baía Mukkaw, em Washington, ele observou uma drástica diminuição na diversidade de espécies. A população de mexilhões, claro, explodiu, mas as outras espécies viram seus números declinarem drasticamente. Das 15 espécies contabilizadas no começo do experimento, apenas oito restaram no fim. Em uma área de controle da qual a Pisaster não havia sido removida, Paine não observou quaisquer mudanças na diversidade de espécies.
Paine caracterizou a Pisaster como uma espécie-chave. Logo depois, ecologistas e biólogos em todo o mundo saíram à caça de identificar outras espécies. Como Paine, para encontrá-las eles usaram experimentos de remoção - tirando uma única espécie, registrando as mudanças que ocorriam e devolvendo os organismos aos seus habitats quando o experimento terminava. No decorrer das décadas seguintes, a lista de espécies-chave cresceu para incluir uma ampla variedade de organismos, incluindo lontras marinhas, vespas parasitas, elefantes, tubarões-tigre, bem como morcegos e pássaros que ajudam na polinização
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